A pandemia de Covid-19 afetou a todos, em maior ou menor grau, inclusive os pacientes de varizes. O médico vascular Rogério, de Apucarana, explica que a mudança provocada pela pandemia mudou a rotina e, em alguns casos, as pessoas ficaram mais sedentárias, o que contribui para o aumento dos sintomas das doenças venosas.Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), cerca de 80% da população tenha algum grau de insuficiência venosa ou varizes em membros inferiores em seus diferentes graus, desde teleangiectasias (microvarizes ou vasinhos) até casos mais graves de inchaços nas pernas e úlceras varicosas.“As pessoas, corretamente, passaram a ficar mais tempo em casa. Com isso, a caminhada até o trabalho, em muitos casos, foi cortada, porque passou a trabalhar em casa. Também deixaram de frequentar a academia, mesmo após a liberação, o que é perfeitamente aceitável”, pontua. Outras atividades do dia a dia, que exigiam deslocamento, também deixaram de ser feitas ou foram adaptas para o on-line. Na avaliação de Nabeshima, essa mudança drástica na rotina da população, necessária para a contenção da pandemia, causa prejuízos para o sistema cardiovascular. “Os pacientes não só deixaram de se movimentar, o que pode levar aumento dos sintomas, como também, de fazer tratamentos preventivos”, observa.O médico orienta, mesmo diante das restrições sanitárias, manter uma rotina de atividades físicas, em casa mesmo ou uma caminhada, com máscara, em áreas públicas, sem aglomeração de pessoas. “As atividades devem ser orientadas por um médico. Além disso, se os sintomas se agravaram, é importante não deixar de procurar atendimento médico por medo de sair de casa. Os consultórios estão atendendo de acordo com as normas da saúde. E quanto antes procurar um especialista, mais chances do tratamento ser menos invasivo”, alerta. Por; Vanuza Borges
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