Quem entra na Igreja do Cabral, trafega pela Rua Riachuelo ou visita o casario histórico da Lapa mal se dá conta de que está passando pelos cenários da biografia de uma provável santa curitibana. A freira Maria Concetta Farani, que na vida religiosa adotou o nome de Antonieta, está na última fase do processo de beatificação: a análise de um possível milagre atribuído à sua intercessão.Maria Concetta morou no Paraná desde o seu nascimento, em 1906, até 1927, quando foi a São Paulo para ingressar na Congregação das Irmãs Passionistas. Depois, já freira, voltou a viver na capital paranaense entre 1941 e 1946 e entre 1949 e 1956, quando dirigiu o Asilo São Vicente de Paulo. Morreu em São Paulo, em 1963.Seu pai, o imigrante italiano Giuseppe Farani, tinha junto com o irmão, Nicola, uma loja de tecidos na esquina da Rua São Francisco com a Riachuelo, onde hoje é o Palácio Riachuelo. O sucesso do negócio fez Giuseppe enriquecer rapidamente: chegou a abrir mais uma loja na Lapa – para onde se mudou com a família em 1908 – e outra em Rio Negro.Gazeta do Povo
Irmã Antonieta Farani pode ser beatificada logo (Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo) |
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