Como a maioria da população sabe, a imunização contra a Covid-19 só se completa com a aplicação da segunda dose da vacina. Enquanto algumas pessoas conseguem facilmente marcar a aplicação, o porteiro Adilson Ferreira de Souza, de Londrina, no norte do Paraná, precisou procurar a Polícia Civil após descobrir que foi vítima de uma fraude.A carteira de imunização do porteiro de 57 anos marca que ele deveria ter tomado a segunda dose no dia 24 de setembro. Ele procurou o Centro de Imunização da Zona Norte, onde esteve na primeira etapa, no entanto não pode receber o imunizante porque foi informado que ele já tinha sido vacinado no dia 30 de agosto, em Arapongas, município que fica 30 quilômetros de distância.“Alguém tomou a vacina no bairro São Vicente, em Arapongas. Me falaram que eu já tinha sido vacinado. Mas no dia que eles apontaram, eu estava trabalhando, não saí de Londrina, a minha vida é aqui”, contou.No dia 24, ao invés da vacina, ele preencheu um documento confirmando que não havia recebido a dose registrada no sistema da Unidade Básica de Saúde de Arapongas. Inconformado, ele também esteve na sede da secretaria municipal de Saúde.G1
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