Nos últimos meses, o termo Terapia ABA (sigla em inglês par Análise Comportamental Aplicada) ganhou evidência com a sua inclusão pela Agência Nacional de Saúde (ANS) ao rol de tratamentos que devem ser disponibilizados pelos planos de saúde. Mas por que a Terapia ABA foi inclusa? A psicóloga Ieda Assunção, especialista na área, explica que a decisão atendeu não só uma reivindicação dos pais e profissionais, como também, acatou dados científicos. “A Terapia ABA é uma das mais indicadas para casos de autismo porque é uma ciência e, com isso, todos os protocolos e intervenções já foram testados e obtiveram resultados satisfatórios. Inclusive, pesquisas mostram que a Análise do Comportamento Aplicada é a forma de intervenção mais bem-sucedida para crianças com desenvolvimento atípico”, pontua.De acordo com Ieda, a Terapia ABA é aplicada de maneira individualizada, levando em consideração a singularidade de cada indivíduo. “Antes de começar qualquer intervenção, é feita uma avaliação da criança e, com os dados, elaboramos um planejamento com as intervenções mais adequadas para ela. O objetivo é aquisição de novos repertórios e habilidades, que estão em atraso da criança, fortalecendo assim o seu desenvolvimento. ”, ressalta. Além do trabalho com a criança em ambiente clínico, a especialista observa que é feito um treinamento com os pais, para que saibam como ajudar no desenvolvimento da criança e também como atuar em situações adversas, para evitar uma crise, por exemplo. “E quanto antes o Transtorno do Espectro Autista (TEA) for diagnosticado, melhores serão os resultados, uma vez que a plasticidade do cérebro é maior na primeira infância”, comenta Ieda. Por Vanuza Borges
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