Dois municípios da região não serão afetados pelo polêmico reajuste de 12,13% nas tarifas de água e esgoto cobradas pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Em Marumbi e Kaloré, os serviços são municipalizados e a população paga, em média R$ 23,45 a cada 1 mil litros de água.O prefeito de Marumbi, Adhemar Rejani (MDB), confessa que manter um sistema municipal tem mais dificuldades do que vantagens. Entretanto, desconsidera a possibilidade de firmar contrato para a Sanepar assumir o serviço. “São poucos recursos para investir em melhorias. Mas enquanto conseguir, vou manter esse sistema, pois temos água de qualidade com preço menor para a população”, afirma o prefeito. A taxa cobrada no município é R$ 22 por 1 mil litros de água. De acordo com Rejani, o fornecimento de água do município é administrado pelo Sistema Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), e supervisionado pelo Consórcio Intermunicipal de Saneamento Ambiental do Paraná (Cismae), que desenvolve atividades de apoio aos municípios, como a implementação de melhorias sanitárias domiciliares, programas de educação sanitária e ambiental, capacitação técnica, licitações compartilhadas e prestação de serviços.Rejani conta que está buscando investimentos junto à Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para melhorar o serviço. Segundo ele, há necessidade de implantar uma rede de coleta e tratamento de esgoto e trocar as bombas e motores que fazem a captação de água das minas. “A rede de captação é muito antiga e dá muita manutenção”, afirma. Em Kaloré, onde o serviço também é municipalizado, a população paga R$ 24,90 por 1 mil litros de água. “A Sanepar entrou em contato várias vezes para negociar e assumir o serviço, mas achei melhor manter como está”, disse o prefeito, Washington Luiz da Silva (PSDB).CONTINUE
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