Uma pesquisa de preço do Núcleo de Conjuntura Econômica e Estudos Regionais (Nucer), da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) campus Apucarana, mostra que em apenas um mês, a cesta básica regional ficou R$ 34,76 mais cara. Conforme o levantamento, entre maio e junho deste ano, os 13 itens alimentícios mais utilizados no prato do consumidor passaram de R$ 540,16 para R$ 574,92, um aumento percentual de 6,44%. O tomate (27,40%) e as carnes (10,36%), foram os verdadeiros vilões da inflação no período Entre os itens que tiveram queda nos custos estão a banana (1,51%), seguida do óleo de soja (1,64%) e a batata (13,01%). De acordo com a pesquisa, o valor da cesta básica regional compromete 52,3% do salário mínimo vigente de R$ 1,1 mil mensais. “O povo assalariado que paga aluguel não sobrevive, pois além dos gastos com comida, tem água, luz e outras despesas”, comenta o aposentado José da Silva, 55 anos.Responsável por fazer as compras da casa, Silva diz que percebeu o aumento de preço já há algum tempo, principalmente o da carne bovina. “A compra que eu fazia com R$ 200 hoje não faço com menos de R$ 500. A carne de boi nem se fala, é só para rico mesmo. Pobre está lascado, não come mais carne”, comenta. Para complementar a renda da família, formada por ele, a filha e a esposa, Silva trabalha como frentista. “Mesmo com aposentadoria e salário vai tudo com as despesas, não consigo comprar mais nada”, reclama. A aposentada Edelgardia Elite dos Santos, 65 anos, também reclama que o valor gasto com alimentação abocanha grande parte da sua renda e por isso optou pelas substituições.TN ON LINE
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